quarta-feira, 8 de junho de 2011

Carl Hovland

 



Natural de Chicago, Estados Unidos, em 1912, filho de imigrantes escandinavos. Estudou matemática, ciências e psicologia na Universidade Northwestern.
Carl Iver Hovland foi um dos pioneiros da perspectiva funcionalista junto com Paul Lazarsfeld Harold Lasswel. Carl Hovland era o psicossociólogo do trio, interessando pelos fenômenos de persuasão nos pequenos grupos, assim como os processos de informação das opiniões individuais. A ele se deve o sleeper efecct (os efeitos de uma mensagem podem ser mais fortes ou mais fracos, na recepção e ao fim de algum tempo).
Trabalhou primeiramente na Universidade de Yale e no Exército dos E.U.A. durante a Segunda Guerra Mundial onde estudou atitude e persuasão. Relatou o efeito dorminhoco após ter estudado os efeitos do Capra Frank, película da propaganda Porque nós lutamos em soldados. Em estudos posteriores Hovland colaborou com Irving Janis, quem se tornaria mais tarde famoso por sua teoria groupthink. Hovland tornou-se também teórico social do julgamento da atitude de mudança.
Durante a sua formação de doutorado, Hovland levantou os alicerces dos primeiros estudos sobre os processos de aprendizagem dos seres humanos, onde entende-se que há uma resposta derivada de um estímulo para baixo com intervalo de tempo crescente desde que o teste experimental serviu de circunstâncias cognitivas.
Estudos mostraram também que aplicações empíricas são ligadas ao meio ambiente e ao contexto em que elas são feitas e, portanto, o teste tem um caráter de um gatilho de indução, dada em um momento e ambiente, raramente iguais aos que ocorrem em resposta derivados da experiência real.
Durante a Segunda Guerra Mundial levou o Departamento de Guerra dos estudos sobre a persuasão e seus efeitos sobre a mudança de atitudes, através da informação e propaganda. Há avaliados com uma grande equipe de pesquisadores, muitas produções cinematográficas e documentários destinadas a aumentar e manter o moral dos soldados, e tentou entender os efeitos persuasivos da informação jornalística não tanto como propaganda. Começa aqui o trabalho, que teve como objetivo desvendar os processos e amálgamas capaz de mudar sua mente e comportamento.
Hovland estava ciente, no entanto, que a natureza específica da investigação realizada nas forças armadas, haveria de ser de uma forma muito fechada (barracas), como um laboratório humano com induções artificiais em simulações de um avião, com uma audiência uniforme ao longo do (geracional e cultural) e dramáticas circunstâncias ambientais (a guerra). Esta consideração o forçaram a entrar a correção ou distanciamento metodológico como um princípio no seu trabalho muito amplo experimental. As circunstâncias de qualquer medida afetar os resultados.

Principais obras:
    Experiências em Comunicação de Massa (1949), com Lumsdaine Arthur, Fred e Sheffield.
    Comunicação e Persuasão (1953), com Irving Janis e Kelley Harold.
    Efeitos dos meios de Comunicação de Massa (1954).

George Gebner

George Gerbner nasceu em Budapeste no ano de 1919. No final dos anos 30, emigrou para os EUA, onde estou periodismo em Berkeley. Iniciou sua carreia como repórter e colunista no San Francisco Chronicle. Concluiu seu doutorado com a tese “Toward a General Theory of Communication”, com a qual recebeu o prêmio extraordinário da Universidade da Califórnia do Sul.
Gerbner teve uma grande atividade docente, que iniciou lecionando telecomunicação na Temple University. Depois, se transferiu para a Annenberg School of Communication da Universidade da Pennsylvania, onde permaneceu entre os anos de 1964 e 1989. Trabalhou como professor em diversas faculdades de várias partes do mundo, entre elas a American de Washington, Illinois, California do Sul, Atenas, Budapest, Salesiano de Roma e American do Cairo.  Ele atuou também como presidente da Comissão Nacional Johnson sobre as Causas e a Prevenção da Violência, em 1968; diretor do “Cultural Indicators”, projeto destinado a medir a violência na TV e seus efeitos sociais; presidente do Cultural Environment Movement (CEM), iniciativa internacional criada em 1991 voltada para o equilíbrio e a diversidade dos meios; diretor do Journal of Communication; presidente do conselho editorial da International Encyclopedia of Communication.
Gerbner é o criador da chamada teoria do cultivo. Em sua teoria ele defende que a televisão socializa, ou cultiva os públicos em uma visão comum do mundo com a implantação de valores comuns, na configuração de espaços descritos por ambientes homogêneos. O teórico se interessa principalmente pelas conseqüências derivadas do consumo naqueles em que predominam os aspectos violentos.
O autor, em sua teoria, analisou empiricamente as audiências e observou a dependência do imaginário individual, do mundo pessoal e dos valores adquiridos através do tipo de programas de consumo habitual. Esses cultivos sobre a psicologia, a percepção e o conhecimento pessoais estão relacionados com a intensidade da exposição ao meio, de maneira que os efeitos na visão de mundo e as conseqüências dessa visão se acentuam nos públicos mais dependentes da TV. Os efeitos são mais evidentes quando o emissor busca um “público objetivo” e cria uma linha narrativa que o atrai, e também por um vetor de “convergência” que se projeta sobre o conjunto da sociedade a partir da visão dos consumidores de TV mais intensos.
Segundo Gerbner, a TV não desenvolve o caráter agressivo ou qualquer outro em um individuo porem a exposição prolongada à TV favorece o desenvolvimento das atitudes violentas, anti-sociais, pessimistas e paranóica. Isso acontece porque o individuo com maior nível de consumo de TV, tende a construir a percepção da realidade através do que lhe é dito pela televisão, e essa percepção é mais pessimista em relação àquela criada por outros indivíduos, segundo o teórico. 

Principais obras
   Mass Media Policies in Changing Cultures (1977);
   Child Abuse: Na Agenda for Action (1980);
   World Communications: A Handbook (1984);
   International Encyclopedia of Communications (1988);
   Violence and Terror in the Media: Na Annotated Bibliography (1988);
   The Information Gap. How Computers and Other New Communication Technologies Affect the Social Distribution of Power (1991);

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Marshall McLuhan

Herbert Marshall McLuhan Nasceu a 21 de Julho de 1911, em Edmonton, Canadá. Começou por estudar engenharia, na Universidade de Manitoba, em 1932, mas acabou por se formar em Literatura Inglesa, em 1934.
Ensinou na Universidade de Wisconsin, entre 1936 e 1937. Fez o mestrado em Cambridge, em 1939, e doutorou-se, em 1943, com uma tese sobre o autor satírico inglês Thomas Nashe.
Entre 1944 e 1946, foi professor na Universidade de Assumption, em Ontário, e na Universidade de Toronto, entre 1946 e 1979. Das suas cerca de 15 obras, fazem parte livros como The Medium is the Massage: An Inventory of Effetcs, e War and Peace in the Global Village.
McLuhan introduz as frases "o impacto sensorial", "o medium é a mensagem" e "aldeia global" como metáforas para a sociedade contemporânea, ao ponto de se tornarem parte da nossa linguagem do dia a dia.
Adquiriu proeminência internacional com ideias que têm estimulado milhares de artistas, intelectuais e jornalistas, em todo o mundo, ao ponto da revista Fortune o nomear como "Uma das principais influências intelectuais do nosso tempo".
As suas publicações contribuíram para combater a inércia de um público tanto académico como popular, numa altura em que o optimismo estava na moda. Segundo a revista The New Yorker, "O que continua importante é a postura global de McLuhan e a sua busca do novo. Ele deu o necessário impulso ao grande debate sobre o que está a acontecer ao Homem nesta idade de rápida aceleração tecnológica".
Em Setembro de 1979, McLuhan sofreu uma trombose que o deixou incapaz de falar, ler ou escrever. Morreu durante o sono a 31 de Dezembro de 1980.
Na sua última aparição na televisão, na Universidade de York, em Toronto, na Primavera de 1979, fez uma síntese final da sua teoria. Tinha começado a olhar todos os artefactos humanos, desde os primeiros instrumentos até aos media electrónicos, incluindo os computadores, como extensões do corpo humano e do seu sistema nervoso - e como componentes da evolução humana, de um modo que Darwin nunca poderia ter imaginado. 

Obras
  • 1951. The Mechanical Bride: Folklore of Industrial Man.
  • 1962. The Gutenberg Galaxy: The Making of Typographic Man. Toronto: University of Toronto Press.
  • 1964. Understanding Media: The Extensions of Man. New York: McGraw-Hill.
  • 1967. The Medium is the Massage: An Inventory of Effects. New York: Bantam Books. (with Quentin Fiore)
  • 1968. War and Peace in the Global Village. New York: Bantam Books. (with Quentin Fiore)
  • 1969. "Communication in the Global Village." In This Cybernetic Age, edited by Don Toppin. 158-67. New York: Human Development Corporation.

Paul Lazarsfeld

Vida
O austríaco Paul Lazarsfeld (Viena 1901 – Newark, EUA, 1976) é considerado um dos mais importantes sociólogos do século XX e foi responsável por grandes contribuições metodológicas e científicas no campo dos estudos de opinião pública, marketing político e mídia de massa. Conhecido por suas duas grandes obras The People's Choice (1944) e Voting (1954), nas quais explora e analisa como a comunicação de massa é capaz de influenciar o eleitor na decisão do voto, Lazarsfeld inaugurou um novo paradigma ao formular a idéia de que a comunicação de massa atua em um modelo de “dois níveis”. De acordo com tal concepção, o fluxo de informações transmitido pelos meios de comunicação de massa não atinge o público amplo de maneira direta, mas através de “formadores de opinião”, ou seja, indivíduos que se tornam referência para os demais graças a sua particular expertise em determinado assunto e que transmitem ao público as informações veiculadas pelos meios de massa. As teses de Lazarsfeld, formuladas nas décadas de 40 e 50, abriram caminho para uma série de outros estudos destinados à compreensão dos fenômenos midiáticos envolvendo a opinião pública em uma sociedade que, desde então tem sido profundamente influenciada pela comunicação de massa.

Obras e teorias
Conhecido por suas duas grandes obras The People's Choice (1944) e Voting (1954), nas quais explora e analisa como a comunicação de massa é capaz de influenciar o eleitor na decisão do voto, Lazarsfeld inaugurou um novo paradigma ao formular a idéia de que a comunicação de massa atua em um modelo de “dois níveis”. De acordo com tal concepção, o fluxo de informações transmitido pelos meios de comunicação de massa não atinge o público amplo de maneira direta, mas através de “formadores de opinião”, ou seja, indivíduos que se tornam referência para os demais graças a sua particular expertise em determinado assunto e que transmitem ao público as informações veiculadas pelos meios de massa. As teses de Lazarsfeld, formuladas nas décadas de 40 e 50, abriram caminho para uma série de outros estudos destinados à compreensão dos fenômenos midiáticos envolvendo a opinião pública em uma sociedade que, desde então tem sido profundamente influenciada pela comunicação de massa.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Quem é Robert Merton?


Robert Merton que nasceu na Filadélfia em 1910, é considerado um teórico fundamental da comunicação.

Teorias

Sua abordagem tomou a forma de teoria de médio alcançe, através do qual ele acreditava que poderíamos entender fenômenos sociais específicos. Segundo Merton, uma teoria de médio alcance começa com aspectos delimitados dos fenômenos sociais, em vez de largo, entidades abstrata tais como a sociedade. Teorias de médio alcance devem ser construídas com referência aos fenômenos que são observáveis, a fim de gerar uma série de problemas teóricos, bem como para ser incorporado nas proposições que permitem o teste empírico.